22/02/2012

Curiosidade Assustadora


Sempre que há rasgados e contínuos elogios ao nosso futebol, passando-se para fora a imagem de uma capacidade quase imparável para os adversários, logo em seguida temos um ou dois dissabores desagradáveis. E não me refiro aos jornais, porque esses já se sabe que o fazem para vender papel. À primeira vista parecerá uma tolice, uma qualquer superstição sem sentido, mas até que ponto certas e determinadas afirmações podem ou não ter um efeito negativo na equipa, dando ou não azo a desconcentrações e relaxamentos de todo indesejáveis, mais ainda nas semanas de jogos complicados?

Assim aconteceu na pré-época de 2010/11, dias antes da Supertaça; aconteceu durante essa época, no final daquela serie vitoriosa; e voltou a acontecer este ano, antes e depois do jogo com o Zenit. Em todos esses momentos houve um factor comum: Passámos para fora a mensagem de que éramos praticamente
imparáveis. Mais do que sabermos se essa mensagem motiva os adversários, importa sabermos se ela adormece os nossos, fazendo com que se percam em sonhos nos quais não existem preocupações além daquelas que outros devem ter connosco.

PS - Claro que jogar com um meio-campo mais reforçado em jogos de luta ajuda, mas isso é um tema tão antigo e sobejamente conhecido, que já nem consigo perder tempo com ele. Para mim, é um dos poucos males de Jesus.

BENFICA SEMPRE!!

1 comentário:

Jotas disse...

Num campeonato com 30 jogos, exceptuando 2, nunca houve campeões invictos, por isso, encaro com normalidade e sem qualquer tipo de coincidências esta derrota, faz parte de um percurso, nada mais.