22/03/2011

Goleada sem esforço e Rui Vitória


Há dias em que tudo corre como nós queremos. Era mesmo de um jogo assim que o Benfica precisava nesta fase. Um jogo sem grande esforço, com bom futebol, uma vantagem larga alcançada desde cedo, bons golos, boas indicações dadas por jogadores menos utilizados e a natural gestão do plantel. Os primeiros trinta minutos foram um regalo para a vista. Os jogadores do Benfica abriram o livro desde o apito inicial e fizeram o Paços parecer-se com tudo menos a equipa que brilhantemente andou pelo quarto lugar praticamente a Liga inteira. Entraram três belíssimos golos e só não entraram mais porque o Benfica levantou claramente o pé após o terceiro golo. A segunda parte foi de uma nítida gestão de esforços, com a equipa a baixar bastante o ritmo de jogo e a trocar a bola de pé para pé sempre que a tinha. Ainda assim, as boas jogadas foram aparecendo aqui e ali e os dois golos de Nuno Gomes, que entrou na segunda parte, apareceram de forma natural. Uma última nota para o golo de Nico Gaitán, que foi qualquer coisa de maravilhoso. Jogo muito agradável do Glorioso e vitória justa.


Os Mais: Jardel (uma ou outra atrapalhação, mas gostei francamente do jogo que fez), Luisão (para variar), Aimar (à maestro), Saviola (voltou), Lionel Carole (algumas dificuldades no posicionamento, mas deu excelentes indicações. Tem potencial) e os Srs do costume, Jara e Gaitán, o primeiro é um poço de força e o segundo brilhou a espaços.
Os Menos: Ninguém esteve especialmente mal, nem mesmo Cardozo, que apesar de ter estado quase sempre distante da partida, acabou por marcar um golo e fazer uma assistência.

Futuro: Descansem bem e acreditem no vosso valor para os desafios que se seguem.


Rui Vitória

A palhaçada no futebol português continua. Os treinadores em Portugal podem ser roubados até dizer mais não contra os corruptos, como alias são, que não dizem nada com medinho vá-se lá saber de quê, embora todos desconfiemos. Já contra o Benfica, mesmo que não tenham motivos para isso, queixam-se de tudo e mais alguma coisa. Rui Vitória passou quinze minutos a chorar-se da arbitragem, num jogo que, imagine-se, decorreu de forma absolutamente normal e sem nenhum erro de maior a apontar ao boi de preto. Se alguém tinha de se queixar, era precisamente o Benfica, pois ficou o cartão vermelho por mostrar no lance de que Rui Vitória se queixou. O medo e a subserviência, são as características que melhor definem o nosso triste futebol. Graças a Deus o meu Benfica é o único que não se verga à trafulhice.

BENFICA SEMPRE!!

3 comentários:

Berrante De Encarnado disse...

Entretanto, as pedradas continuam sempre que o Benfica se desloca ao nojo desportivo deste país.

Infelizmente é assim que querem ser tratados e é assim que vão ser... Sem medo!

Um dia vão aprender que o Benfica é o único clube que não se verga a nada, nem que tenham de sofrer na pele até meterem isso na cabeça.

Não há pedras neste mundo que façam calar o benfquismo.

BENFICA SEMPRE!!

Cumprimentos

Anónimo disse...

E não há uma palavrinha para o Nuno Gomes?

Berrante De Encarnado disse...

Tens toda a razão, caro Observador. Com a ânsia de desabafar sobre o vergonhoso Rui Vitória e os tristes acontecimentos na autoestrada, até me esqueci de falar sobre os dois golos do Nuno Gomes, que bem merece o destaque.

BENFICA SEMPRE!!

Cumprimentos