Cuidado com a Guerra

Basta ter conhecimento das casas do Benfica que foram vandalizadas no final do belo jogo frente ao United sem que os nossos adeptos e dirigentes tivessem feito algo por isso; ter ouvido o treinador dos Andrades entrar no campo pessoal com Jesus como se estivesse a lavar roupa suja; e ter lido as declarações quase desrespeitosas de Pedro Emanuel, antigo jogador portista e actualmente treinador de um clube cujo seu presidente afirmou com todas as letras "o porto não ganha só por causa dos árbitros", para facilmente se perceber que Guerra é o que eles mais querem.

A estratégia já é antiga, mas vezes demais eficaz. Assim se impôs o clube Andrade no futebol desde os tempos do guerrilheiro Guarda Abel, à base da guerrilha, intimidação e provocação. O objectivo é claro: Enervar o alvo inimigo, fazê-lo concentrar as atenções na guerrilha e, assim, desviá-lo do que mais importa, que é apoiar os seus e passar-lhes boas energias. Esta mentalidade está entranhada nos dirigentes portistas vai para 30 anos, foi ensinada aos clubes alinhados, e como se vê vai servindo de exemplo aos respectivos adeptos. Os primeiros passos já foram dados, é preciso manter a calma e evitar a Guerra até ao limite, pois ninguém os bate nesta matéria à qual estão há muito habituados. E sim, eu sei por experiência própria que o limite é fácil de ultrapassar, mas há que tentar.

BENFICA SEMPRE!!