07/02/2011

Setúbal 0 - 2 Benfica. Mais três!

Mais uma vitória, desta vez em casa do Setúbal. Foi um jogo em tudo diferente do que fizemos no Ladrão, quer na táctica, como no onze inicial e na forma de abordar o adversário. Jogámos com um meio-campo menos reforçado e um lado esquerdo que sentiu muito a falta de Fábio Coentrão.

O Benfica entrou menos pressionante do que na quarta-feira com os corruptos. O adversário por sua vez, entrou mais forte, veloz e explorando alguma fragilidade do nosso lado esquerdo, onde Peixoto, sem grande apoio dos colegas, passou por sérias dificuldades. A menor capacidade física de Peixoto exige dobras atentas por parte dos companheiros, como aconteceu no Ladrão. O jogo na primeira parte foi repartido, com oportunidades para marcar de ambas as equipas, embora as melhores tenham sido do Benfica. A partir dos trinta e cinco minutos, a nossa equipa percebeu que este jogo não seria fácil, passando a jogar com maior entreajuda. Os minutos finais da primeira parte foram já de maior controle aos movimentos perigosos do adversário e, fruto disso ou não, o certo é que o Benfica chegou à vantagem em cima do intervalo, com um magnifico golo de Nico Gatán - o argentino está cada vez melhor.


Na segunda parte melhorámos. A conversa ao intervalo deve ter feito bem à nossa equipa, que no segundo tempo meteu toda a alma em campo necessária para sairmos desta armadilha com os três pontos. O jogo nos segundos quarenta e cinco minutos foi uma batalha, com muita luta física e os ânimos exaltados de parte a parte. Os jogadores do Benfica souberam responder bem, sem fazer um jogo fabuloso, mas jogando com a garra e entreajuda que se impunham, o que lhes permitiu controlar melhor o adversário. A nossa maior qualidade veio ao de cima e, pouco a pouco, foi fazendo estragos a um Setúbal que ia mostrando alguma quebra física pelo esforço despendido na primeira parte. As substituições feitas por Jesus deram frescura ao meio-campo e velocidade ao ataque. Minutos depois das alterações o Benfica matou o jogo, num excelente contra-ataque finalizado por Franco Jara - O jovem avançado voltou a entrar a todo o gás. Mais uma vitória justa e forte do Glorioso, num jogo em que a segunda parte foi melhor do que a primeira.

Notas Positivas: Gaitán a par de Luisão (os melhores. O argentino transborda de classe, o capitão continua a mandar), Sidnei (continua forte), Maxi Pereira (guerreiro), Roberto (defende "golos") Javi (em forma), Grande destaque também para Jara, que entrou muito bem e começa a ser demasiado bom para um suplente, apesar de Saviloa ser, para mim, o indiscutível titular.


Notas Menos Boas: Cardozo (a função do Tacuara é ser servido e marcar golos, quando isso não acontece, parece que joga mal, mas Cardozo é o mesmo. Os golos vão aparecer). Nota para Peixoto: Tive o cuidado de dizer que foi mal ajudado pelos companheiros, sendo que não é o único culpado, mas a verdade é que passou por problemas, apesar de ter melhorado imenso na segunda parte.

Para o Futuro: Com o Fábio vamos ser melhores, mas é importante não pensarmos que só há jogos difíceis no Ladrão, seria um erro. Muitos jogos difíceis vamos ter, é preciso encará-los todos de forma séria e humilde. A táctica contra o CRAC pode servir para mais jogos.

BENFICA SEMPRE!!

4 comentários:

MG disse...

Gosto e subscrevo o, Para o Futuro.
O Benfica com Coentrão, é outra loiça!

mWo disse...

Mais uma vitória caro Berrante, mas esta foi sofrida...Grandes Nico e Franco! Quem os criticou de início agora nem piam!...

AbraÇo e SaudaÇões Benfiquistas!

http://benfica-world-order.blogs.sapo.pt

Dylan disse...

A norte, nada de novo, naquela forma de intimidação tão sonsa: o habitual apedrejamento do autocarro do Benfica e das suas Casas. Das bolas de golfe - o tipo de recriação que tanto prezam - passando pela cópia foleira dos "mind games" de Mourinho, até aos barões do futebol português refastelados nas poltronas do estádio. Compreendo os seus azedumes, habituados a confundir um estádio com um coliseu romano, entre túneis e viagens de aconselhamento familiar, mas só que desta vez, sem o penálti da praxe e sem invenções tácticas, o vencedor foi outro. O graúdo deu uma lição de humildade ao miúdo, por isso, saúdem o campeão.
http://dylans.blogs.sapo.pt/

Berrante De Encarnado disse...

Grande comentário Dylan, obrigado.

BENFICA SEMPRE!!

Cumprimentos