03/01/2011

Isto está que nem se pode

Depois de ter deixado o tema "crime no futebol português" fora da crónica ao jogo de ontem, não posso esquecer a vergonha praticamente assumida (Vítor Pereira) que se vai passando cá no Burgo.

Já ninguém com olhos tem duvidas - este é de longe o ano mais escandaloso desde o inicio do processo apito dourado que recentemente terminou. Enquanto os rabos andaram escaldados com o medo natural de quem se sente cúmplice de crimes, a vergonha nacional acalmou, ainda que pontual e disfarçadamente lá fossem fazendo os serviços mínimos. Mas os compromissos mafiosos costumam ter prestações de vida a pagar. Assim que o final do processo transformou a justiça portuguesa numa comédia, foi um vê-se-te-avias de volta à vergonha dos últimos 30 anos. Não são fábulas mentirosas de túneis, são 13 penaltis a oferecerem vitórias injustas aos mesmos de sempre - muitos deles nem falta eram. São 10 penaltis por marcar (dando já alguns descontos) a favor do Benfica - muitos deles perfeitamente escandalosos e evidentes. São mais não sei quantos penaltis perdoados ás redes corruptas - muitos deles grosseiros - entre outros mandados repetir, etc... Isto em apenas 14 jogos. Surreal? Não. Bem real, corruptos no seu melhor.

Como é permitido ao Olegário apitar?


Como é possível que a esse, ao Jorge Sousa e a outros, ainda lhes seja permitido apitar no futebol português? A maneira desinibida como marcam penaltis duvidosos a favor dos corruptos e como roubam penaltis descarados ao Benfica, é mais do que evidente. O que anda lá Vítor Pereira a fazer para não ter reparado? O país inteiro já viu o que eles fazem nos jogos do Benfica e Porto. Ontem, lá ia o ladrão que nos tem roubado anos a fio à moda antiga - esse que foi para a jarra depois de lhe ser permitido assaltar uma vez mais o Benfica e, pasme-se, voltou ontem num jogo do porto - pronto para lhes oferecer mais uma vitória que não era merecida, onde nem oportunidades de golo claras conseguiam. Teve azar, o Nacional marcou dois. Não satisfeito com isso, ainda teve a coragem/desfaçatez de roubar mais um penalti estrondosamente gigante aos 88 minutos, que daria o 3 - 1 ao Nacional e matava o jogo - daqueles penaltis que de tão evidentes, até provocam o silêncio nas bancadas. Os mesmos ladrões de sempre!

E nem ao fim da primeira volta chegámos. UEFA, FIFA, mas será que alguém mete cobro a esta farsa?

BENFICA SEMPRE!!

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