Do que importa realmente falar!!

 O jogo de Guimarães foi obviamente dificílimo e não jogámos de todo bem. Mas difícil seria para qualquer equipa caso o Vitória jogasse com os mesmos níveis de agressividade, concentração e organização. Vou mais longe: dou um milhão de euros ao primeiro que vier a este blogue quando o Vitória jogar com a mesma entrega frente aos nossos rivais. Não tenho um milhão de euros, mas dou. De positivo, além dos três preciosos pontos, foi o facto de não termos sofrido golos pelo segundo jogo consecutivo.

De facto é para envergonhar este nosso Futeluso de mentalidades mesquinhas, hipócritas e caducas. Depois de quatro jornadas em que a CS andou calada e divertida a ver outros serem beneficiados, eis que na quinta jornada duma Liga em que só o Benfica tinha sido -- e continuou a ser -- sistematicamente prejudicado, os manipuladores da opinião pública decidiram que era hora de soltar a hipocrisia. Foram capas de jornais agressivas, foi a indignação em debates televisivos, e nalguns casos até teorias da conspiração tão infantis quanto estranhas tendo em conta a "racionalidade" que os mesmos opinadores haviam exibido quando confrontados com aquilo que, na opinião deles, têm sido "erros normais que acontecem a todos".

Conclusão do que passou desta podre CS cá para fora em cinco jornadas: o penálti descarado sobre Lima na primeira jornada escamoteado por Jorge Sousa, é normal. O golo em claro fora-de-jogo do Montero e o penálti do Maurício que ainda hoje é motivo de comédia nos Facebooks, é normal. Outro penálti violentamente evidente e mais dois foras-de-jogo quando os nossos partiam isolados para a baliza do Guimarães, é normal. Tudo isto têm sido erros normais para a CS e adeptos deste embaraçoso Futeluso, mas à primeira vez que outros são prejudicados ainda que numa jornada em que o Benfica voltou a ser roubado, aqui del rei que é uma vergonha e deve ser culpa do Benfica e Jorge Jesus. Sinceramente, não sei como esta gente consegue andar de cabeça levantada depois do que escreve e/ou diz.

Confrangedoras continuam a ser as prestações de Gorben em "defesa" do Benfica, na RTPi.
Não sei se será um problema de falta de coragem de todos os que representam o Benfica nas instalações da RTPPorto -- que saudades de A-PV --, mas a verdade é que esta postura de medinho na forma como evitam meter o dedo na ferida, tem sido recorrente em todos os que passaram naquele painel depois do cineasta. Quando a resposta de Gorben a uma intervenção de Guedes na qual afirma que este ano não foi uma única vez beneficiado não obstante o País ter visto os golos irregulares de Jackson e os penáltis fora das áreas, é um ensurdecedor silêncio, está tudo dito quanto à sua falta de estofo e trabalhado de casa para o lugar que ocupa. É triste ver João acabar todos os programas sem conseguir passar uma mensagem minimamente convincente. Já estou como o "Vozes Encarnadas"; goste-se do estilo ou não, Rui Gomes da Silva é o único que defende o Benfica neste Futeluso carregado de antismo.

Jorge Jesus voltou a perder a cabeça, desta vez com as autoridades do norte que tanto têm deixado a desejar na forma como tratam de maneira diferente cidadãos do mesmo País. É certo que naquele momento todos nós, Benfiquistas, sentimos o que Jesus estaria a sentir quando apenas quis evitar que a PSP partisse o braço de tanto o torcer a um rapaz que só queria uma camisola. Mas isto não pode voltar a acontecer! Jesus tem que de uma vez por todas aprender a controlar-se, sob pena não só de prejudicar-se e consequentemente prejudicar o Benfica, como também de o tornar num alvo fácil para quem quiser armar confusão. Apesar de tudo, esta atitude em nada é comparável a outras que vimos no passado com outros clubes e por diferentes motivos, embora seja óbvio que não pode suceder e que fique mal a um funcionário do SL Benfica.

Costuma dizer-se que é melhor termos um desgosto do que andarmos uma vida inteira a ser enganados. Nessa medida, foi muito bom termos ouvido o presidente do Estoril sobre mais um caso do execrável e impune Caldeira. Assim já ficámos todos a saber quem mora ao nosso lado.